sexta-feira, 21 de agosto de 2009

PLANO DE AULA

OBJETIVO GERAL
Através de uma história, valorizar a confecção de um brinquedo

OBJETIVOS ESPECIFICOS
Estimular a criatividade por meio da criação de um brinquedo

Despertar o interesse para a valorização do brinquedo não industrializado.

METODOLOGIA
Através de uma história, montar uma oficina para demonstrar a importância do brinquedo não industrializado.

A produção de uma boneca personalizada

RECURSOS
História, pano, tesoura, linha, cola, hidrocor, olhos plásticos, manta acrílica, lã, retalhos de tecido, agulha

PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Em uma roda de conversa avaliar o nível de compreensão sobre a valorização e o prazer de confeccionar seu próprio brinquedo.
BRINCAR DE CONSTRUIR BRINQUEDOS
Nossa infância foi recheada de jogos e brincadeiras inventadas e reinventadas com nossos familiares ou colegas reais e imaginários, na rua, no quintal, no sitio, no clube e na escola, enfim nos lugares onde convivíamos, muitas vezes sem medo da violência ou do trânsito dos grandes centros urbanos.
Hoje, nossas crianças têm menos oportunidades de brincar livremente que em outras épocas.
O progresso trouxe consigo a diminuição desses espaços e a individualidade e o consumo são muito mais divulgados e até estimulados pela sociedade, esses fatores são repassados para as brincadeiras das crianças.
Relembrar a infância, a alegria de escolher e recriar as brincadeiras, trazer essas experiências para a atualidade podem construir novos eixos para seu trabalho.
Para a criança qualquer objeto ou material pode virar brinquedo. Até algum tempo atrás, uma lata e alguns gravetos juntos transformavam-se em tratores poderosos para construir estradas para tocos de madeira transformados em automóveis. Um sabugo de milho virava boneca, loura ou morena, conforme a cor da palha que ainda estava por dentro. E as comidinhas ... pedras coloridas, folhinhas e flores serviam o banquete para as festas de aniversário e quando algum adulto sensível participava, as guloseimas eram o que havia de melhor para os batizados de bonecas.
Os jornais velhos transformavam-se em capuxetas ou pipas para quem não pode comprar aquelas fitas em papel de seda, que de nada se perdia, pois os retalhos, viravam rabiola, ou pára-quedas recortados cuidadosamente com as pontas dos dedos ou ainda serviam par atingir papel branco e até as roupas dos mais desconhecidos.
Não havia tempo ruim, Se chovia, a brincadeira era fazer cabaninhas com trapos velhos, ou montar móveis com caixas de fósforos. Quando parava a chuva, a alegria era brincar com barquinhos de papel na água corrente das sarjetas, ou fazer bonecos com o barro das ruas sem asfalto.
Hoje, pouco desse rico material é utilizado nas brincadeiras infantis. Prevalece a aquisição do brinquedo industrializado, e até das coleções de miniaturas que vale mais pela quantidade que se tem do que pela brincadeira que se pode desencadear.
A relação da criança com o brinquedo na atualidade é mais rápida, o desinteresse ocorre com muita facilidade. Troca-se por outro, na moda, ou mais brilhante. no entanto podemos colaborar para que as crianças valorizem a brincadeira de fazer brinquedos. A alegria de aceitar o desafio e dar asas para a imaginação.
Além disso, o brinquedo industrializado já trazem as propostas de brincadeiras. São carrinhos, bonecas, móveis e jogos cuja as regras, muitas vezes previamente estabelecidas, precisam ser apreendidas e adaptadas aos interesses e necessidade dos participantes.
Propomos a construção dos brinquedos, pois, exercita as próprias capacidades para transformar objetos e situações, observar e identificar características comuns no que existe e recriar a realidade com outras formas, cores e texturas.
Dar essas oportunidades para a criança é permitir a experiência de ser autor, dar a vez e a voz, em nome da imaginação e da possibilidade de ação, inerente ao ser humano.
Fazer brinquedo não se restringe ao produto, carrinho, boneca ou casinha, mas ao processo de criação e experimentação, de planejamento e construção, de reflexão e ação, de prazer e de frustração. Transformar imagens mentais em objetos concretos é próprio dos cientistas e inventores, que inovam constantemente o mundo em que vivemos.


Considerações Finais:
A história apresentada, lida e trabalhada através de uma oficina por nós, demonstra bem que as histórias conseguem lidar com as regras universais, como a do consumo exagerado levou a perda do valor do brinquedo construído, da sua importância no desenvolvimento da criança, pensando nisso, escolhemos essa história de Rubem Aves, que ilustra bem essa situação.
O brinquedo atualmente, chegam a um nível bastante sofisticado em sua criação e são globalizados, perdendo suas características regionais. Também diminui a oportunidade de construção desse artefato lúdico, que chega as mãos das crianças embalados de forma sedutora e praticamente capaz de brincar sozinho, sem envolver as experiências e as necessidades emocionais que a criança precisa elaborar na brincadeira, brincando de crescer.
As experiências de construir brinquedos são muitas ricas e valorizam a organização, a criatividade a cooperação e a solidariedade, Valores que precisam cada vez mais serem estimulados em nossa sociedade, além disso a criação de brinquedos é a oportunidade da construir um brinquedo personalizado, único, só ela tem, além de ter o envolvimento emocional, o sentimento pelo brinquedo é diferente, tem outro valor sentimental, a criança aprende a valorizar e respeitar a individualidade, e assim relembramos a frase de Mário Quintana: ‘Não se deve tirar o brinquedo de uma criança”, dessa forma colaboramos para uma sociedade brincante e que respeita a criança como ser histórico e social, alguém hoje que tem importância e direitos ... como o direito à vida e o direito ao brincar.

quinta-feira, 23 de julho de 2009


Contar história para crianças não está restrito a sala de aula, pois, não é só este ambiente que existem crianças. Infelizmente elas adoecem e ficam hospitalizadas, assim nesse contexto hospitalar elas necessitam ainda mais de um momento de viajar, sonhar momento este que a leitura oferece.Portanto contar história não requer que estejamos em uma sala de aula, requer sim que estejamos sempre dispostos a levar alguém a sonhar , sobretudo, fazer com que a criança hospitalaizada sinta-se "viva", já que a leitura é um suporte para um espaço de imaginação, alegria e aprendizado. Além de ser uma terapia para auxiliar no tratamento; promovendo situações que possibilitam às crianças
elaborarem melhor essa etapa desconhecida de suas vidas ( o evento da
hospitalização).

Postado por Renata Massena
23/7/2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009



As histórias na educação infantil são fundamentais na formação educacional da criança, em especial no início da escolaridade. Para o desenvolvimento de tal atividade deve ocorrer todo um planejamento, pois se trata de um momento mágico que a criança irá vivenciar e absorver algo que venha a identificar com ela naquele instante.
Por ser considerada uma atividade tão importante na educação infantil, sugerimos aos professores que lidam com crianças dessa fase algumas orientações que poderão beneficiar e conseqüentemente propiciar o desenvolvimento contínuo da criança no desenvolvimento da linguagem.
FONTE: www.educador.brasilescola.com/orientacoes/como-contar-historias.htm
Postado por: Renata Massena

quarta-feira, 1 de julho de 2009

ESTUDO ERRADO - KAREN PINA

Estudo errado é aquele em que o aluno na verdade não assimila o que lhe é passado, apenas finge ou pensa que aprendeu. Pode-se usar como exemplo de estudo errado o estudo baseado em assuntos decorados, em que o aluno apenas memoriza os assuntos sem a devida compreensão. Aquele que só segue o que o professor manda, sem levar em consideração suas potencialidades. Essa realidade deve mudar; o ideal seria uma intima relação entre alunos e professores, uma construção mútua no cotidiano dentro e fora da sala de aula. O professor deve deixar que o aluno faça também suas próprias criações e então, a partir delas, interferir sempre no que necessário. E não um estudo mecânico apenas para constar boas notas.

Karen Pina Carvalho

terça-feira, 30 de junho de 2009

ATIVIDADES A PARTIR DA HISTÓRIA

A historia nao acaba quando chega ao fim. Ela permanece na mente da crianca, que a incopora como um alimento num processo de associacao a outras praticas artisticas e educativas.
Ha varios tipos de atividades que podem ser desevolvidas baseadas nas sugestoes que o enredo oferece.
-dramatizacao
-desenhos
-recortes
-modelagem
-dobraduras
-criacao de textos orais e escritos, entre outros.
(Betty, 1990 pag 59. Contar historias uma arte sem idade)

Postado por: Renata Massena

sábado, 27 de junho de 2009

SUGESTÕES PARA CONTAR HISTÓRIAS

O contar história na educação infantil é um momento mágico por isso o professor deve seguir algumas orientações básicas para beneficiar o desenvolvimento do seu aluno.

1 - As histórias devem ser contadas diariamente, podendo ser repetidas a depender do interesse do aluno.
2 - Os livros devem seguir alguns critérios como: linguagem simples, possuir bastante ilustrações para satisfazer o desejo dos alunos.
3 - Busca história que tenha relação com os problemas vividos por seus alunos, como criança com dificuldades de comer, então uma história que faça perceber a importância do alimento.
4 - É importante saber o locar de se contar a história nao precisa ser necessariamente sala de aula, assim também o horário, a posição dos alunos, como apresentar a história e a motivação.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

ESTUDO ERRADO - GABRIELA SOUZA


O estudo errado é uma maneira de fazer com que o aluno apenas esteja na sala de aula aprendendo mecanicamente tendo como objetivo somente passar de ano, ou seja, o aluno não se interessa pelo espaço escolar já que este aborda assuntos distante de seu cotidiano e de forma desinteressante. O professor fica sendo o detentor do saber ao invés de se tornar um mediador do conhecimento.

A escola deve ser um espaço de interação entre professor e aluno, fazendo com que as aulas se tornem prazerosas abordando assuntos que tenham uma relação com o dia a dia dos alunos e não um espaço onde a aluno senta numa cadeira e não age sobre o conhecimento passado pelo seu professor, estudando apenas para tirar passar de ano.

ESTUDO ERRADO - ALDEIR DOURADO

O ALUNO QUE PERDE AULA, EM GERAL NÃO PERDE NADA

“... QUEM GOSTA DE AULA É PROFESSOR. ALUNO TENDE A FUGIR DELA, PORQUE JÁ PERCEBE QUE NÃO LHE TOCA A ALMA.” – PEDRO DEMO

Segundo DEMO, a proposta didática da atual escola, baseada essencialmente nas aulas (instrucionistas), está falida. Não se aprende bem em nenhum canto desse país, nem na escola particular, porque o instrucionismo é o mesmo, a vantagem da escola particular é gerencial, não pedagógica.
Observando o desempeno escolar em nosso país manifesta tendência de queda constante; mesmo com o aumento dos anos letivos, iniciado em 1997 ( com a nova LDB). Embora essa situação incomode muito o professor – ele em geral, gosta de aula – seria prudente levá-la em conta, já que no todo, os dados insinuam energicamente que, se continuarmos fazendo em sala de aula o que estamos fazendo hoje, vamos a ladeira abaixo. A proposta didática da atual escola, baseada essencialmente nas aulas (instrucionosta ), está falida.
Para Demo, não se trata de castigar a aula em si. Há uma aula boa. Mas a aula paradigmática é instrucionista, copiada para o aluno copiar. Essa idéia tão entranhada na escola precisa ser desfeita urgentemente. Primeiro se fosse para transmitir, reproduzir conhecimento, as novas tecnologias são imbatíveis. Não precisamos para isso, a rigor nem escola nem professor. Segundo, as teorias mais pertinentes de aprendizagem afastam, vigorosamente, a não reprodução do conhecimento. Conhecimento não é dinâmica que possa ser copiada, pois, nosso cérebro não é xérox. Ao contrário, é máquina autopoética, interpretativa, reconstrutiva, e auto-referente, do ponto de vista do observador envolvido.
A escola tornou-se um ente abstrato. Além de não saber lidar com novas linguagens, permanece na linguagem instrucionista, sem perceber que o aluno já não a suporta. A crença de que aprender é freqüentar aula é tão encardida que não vemos outra saída para melhorar o desempenho do aluno a não ser aumentar as aulas. Assim foi na LDB. Assim foi no aumento do Ensino Fundamental para nove anos. E assim será na idéia de novo em pauta da escola de tempo integral. O professor deveria ter coragem de dispensar os alunos da freqüência às aulas. Veria logo que ninguém viria ouvi-lo.
A cosia mais sagrada da escola não é a aula, mas a aprendizagem. Aula não é necessariamente aprendizagem. Por isso, perder aula nem sempre é uma tragédia. Pode ser também boa idéia. Quem mais precisa mudar, não é o aluno, mas o professor. O mundo mudou e a escola se escondeu. Se a escola não mudar, a nova geração o vai fazer, com especial picardia. A escola não vai desaparecer, muito menos o professor. O professor socrático é indispensável. O instrucionista está superado.
Logo, podemos concluir, que a questão da didática usada em nossas escolas precisa ser mudada, a prova disso, são as estatísticas que apontam o nível dos alunos em todo país comparado com outros países do mundo. No entanto iniciativas como essas vão mudar esse quadro. Nós como futuros educadores precisamos fazer parte dessa mudança e contribuir para melhoria de nossa educação.

REFERÊNCIA:

Revista Aprendizagem - Ano 1 nº 3 Nov/Dez/2007, Editora Melo, Pinhais – Pr. p. 56,57

domingo, 21 de junho de 2009

ESTUDO ERRADO - RENATA MASSENA

Estudo errado é estudar sem sentido, sem preparo global para vida. é a velha récita do professor e o aluno ser um mero ouvinte, que depois se prepara para ser avaliado de forma "decoreba".Estudo errado é não levar em consideração as pontecialidades individuais; esquecer que somos individuos de competencias diferentes e também diversas, este tipo de estudo prioriza a memorização, a cópia e leva em consideração exercícios mecânicos de aprendizagem.Portanto, vamos estudar certo e trazer para sala de aula um ambiente sem hierarquia de conhecimento e fazer o possível para tornar a Educação algo para todos, mas que respeite as diferenças.

Renata Massena